segunda-feira, 15 de julho de 2013

Adjetivo

ADJETIVO
Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo. Ao analisarmos a palavra bondoso, por exemplo, percebemos que além de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: homem bondoso, moça bondosa, pessoa bondosa.
Já com a palavra bondade, embora expresse uma qualidade, não acontece o mesmo; não faz sentido dizer: homem bondade, moça bondade, pessoa bondade. Bondade, portanto, não é adjetivo, mas substantivo.
Morfossintaxe do Adjetivo:
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).
Classificação do Adjetivo
Explicativo: exprime qualidade própria do ser. Por exemplo: neve fria. Restritivo: exprime qualidade que não é própria do ser. Por exemplo: fruta madura.
Formação do Adjetivo
Quanto à formação, o adjetivo pode ser:
ADJETIVO SIMPLES Formado por um só radical. Por exemplo: brasileiro, escuro, magro, cômico.
ADJETIVO COMPOSTO Formado por mais de um radical. Por exemplo: luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-canário.
ADJETIVO PRIMITIVO É aquele que dá origem a outros adjetivos. Por exemplo: belo, bom, feliz, puro.
ADJETIVO DERIVADO É aquele que deriva de substantivos ou verbos. Por exemplo: belíssimo, bondoso, magrelo

Propostas de Redação

Propostas de Redação
A – Artigo de opinião - O artigo de opinião é um texto escrito para ser publicado em jornais e revistas, e traz reflexões a respeito de um tema atual de interesse do grande público. Nesse gênero, o autor desenvolve um ponto de vista a respeito do tema com argumentos sustentados por informações e opiniões que se complementam ou se opõem. No texto, predominam sequências expositivo-argumentativas.
B – Crônica – A crônica como se conhece hoje é um gênero que ganhou os jornais no século 19. Seus autores relatavam situações observadas por eles de modo único, literário, perspicaz. A crônica tornou-se uma produção literária sobre o cotidiano. Assim, é possível encontrar o gênero com características narrativas, descritivas, expositivas e argumentativas. Não há uma regra regendo a produção do gênero, além da efemeridade em que se encontra nos jornais e revistas onde costuma ser publicado. A partir dessas explicações, redija uma crônica colocando-se no lugar de alguém que publica em jornais e revistas do país seu ponto de vista sobre as notícias mais comentadas da semana. Imagine que sua crônica será publicada uma semana depois da polêmica, tempo suficiente para você ter formado sua opinião sobre o tema. Na crônica é comum encontramos o humor, a poesia, a reflexão, a crítica ácida, a ironia entre tantos outros recursos que garantam a transparência do discurso de seu autor.
C – Carta argumentativa – A carta argumentativa é redigida para pessoas influentes que costumam ter algum poder de transformação sobre o tema com o qual estão envolvidas. O texto é persuasivo e apresenta claramente o que pensa seu autor, como num artigo de opinião, por exemplo.

Hiperônimo e hipônimo

Hiperônimo é uma palavra que apresenta um significado mais abrangente do que o do seu hipônimo (vocabulário de sentido mais específico).
É o que acontece com as palavras doença e gripe – doença é hiperônimo de gripe porque em seu significado contém o significado de gripe e o significado de mais uma série de palavras como dengue, malária, câncer. Então se conclui que gripe é hipônimo de doença.
A relação existente entre hiperônimo e hipônimo é fundamental para a coesão textual.
Ex: Grupos de refugiados chegam diariamente do sertão castigado pela seca. São pessoas famintas, maltrapilhas, destruídas.
Note que a palavra “pessoas” é um hiperônimo da palavra “refugiados”, uma vez que “pessoas” apresenta um significado mais abrangente que seu hipônimo “refugiados”.

tipos de textos

I - NARRAÇÃO Narrar é contar um fato, um episódio; todo discurso em que algo é CONTADO possui os seguintes elementos, que fatalmente surgem conforme um fato vai sendo narrado.
A representação acima quer dizer que, todas as vezes que uma história é contada (é NARRADA), o narrador acaba sempre contando onde, quando, como e com quem ocorreu o episódio.
É por isso que numa narração predomina a AÇÃO: o texto narrativo é um conjunto de ações; assim sendo, maioria dos VERBOS que compõem esse tipo de texto são os VERBOS DE AÇÃO. O conjunto de ações que compõem o texto narrativo, ou seja, a história que é contada nesse tipo de texto, recebe o nome de ENREDO.
As ações contidas no texto narrativo são praticadas pelas PERSONAGENS, que são justamente as pessoas envolvidas no episódio que está sendo contado ("com quem?" do quadro acima). As personagens são identificadas (=nomeadas) no texto narrativo pelos SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS.
Quando o narrador conta um episódio, às vezes( mesmo sem querer) ele acaba contando "onde" (=em que lugar) as ações do enredo foram realizadas pelas personagens. O lugar onde ocorre uma ação ou ações é chamado de ESPAÇO, representado no texto pelos ADVÉRBIOS DE LUGAR.
Além de contar onde , o narrador também pode esclarecer "quando" ocorreram as ações da história. Esse elemento da narrativa é o TEMPO, representado no texto narrativo através dos tempos verbais, mas principalmente pelos ADVÉRBIOS DE TEMPO. É o tempo que ordena as ações no texto narrativo: é ele que indica ao leitor "como" o fato narrado aconteceu. A história contada, por isso, passa por uma INTRODUÇÃO (parte inicial da história, também chamada de prólogo), pelo DESENVOLVIMENTO do enredo (é a história propriamente dita, o meio, o "miolo" da narrativa, também chamada de trama) e termina com a CONCLUSÃO da história (é o final ou epílogo). Aquele que conta a história é o NARRADOR, que pode ser PESSOAL (narra em 1a pessoa : EU...) ou IMPESSOAL (narra em 3a. pessoa: ELE...).
Assim, o texto narrativo é sempre estruturado por verbos de ação, por advérbios de tempo, por advérbios de lugar e pelos substantivos que nomeiam as personagens, que são os agentes do texto, ou seja, aquelas pessoas que fazem as ações expressas pelos verbos, formando uma rede: a própria história contada.
II - DESCRIÇÃO
Descrever é CARACTERIZAR alguém, alguma coisa ou algum lugar através de características que particularizem o caracterizado em relação aos outros seres da sua espécie. Descrever, portanto, é também particularizar um ser. É "fotografar" com palavras. No texto descritivo, por isso, os tipos de verbos mais adequados (mais comuns) são os VERBOS DE LIGAÇÃO (SER, ESTAR, PERMANECER, FICAR, CONTINUAR, TER, PARECER, etc.), pois esses tipos de verbos ligam as características - representadas linguisticamente pelos ADJETIVOS - aos seres caracterizados - representados pelos SUBSTANTIVOS. Ex. O pássaro é azul . 1-Caractarizado: pássaro / 2-Caracterizador ou característica: azul / O verbo que liga 1 com 2 : é Num texto descritivo podem ocorrer tanto caracterizações objetivas (físicas, concretas), quanto subjetivas (aquelas que dependem do ponto de vista de quem descreve e que se referem às características não-físicas do caracterizado). Ex.: Paulo está pálido (caracterização objetiva), mas lindo! (carcterização subjetiva).
III - DISSERTAÇÃO Além da narração e da descrição há um terceiro tipo de redação ou de discurso: a DISSERTAÇÃO. Dissertar é refletir, debater, discutir, questionar a respeito de um determinado tema, expressando o ponto de vista de quem escreve em relação a esse tema. Dissertar, assim, é emitir opiniões de maneira convincente, ou seja, de maneira que elas sejam compreendidas e aceitas pelo leitor ; e isso só acontece quando tais opiniões estão bem fundamentadas, comprovadas, explicadas, exemplificadas, em suma: bem ARGUMENTADAS (argumentar= convencer, influenciar, persuadir). A argumentação é o elemento mais importante de uma dissertação.
Embora dissertar seja emitir opiniões, o ideal é que o seu autor coloque no texto seus pontos de vista como se não fossem dele e sim, de outra pessoa ( de prestígio, famosa, especialista no assunto, alguém...), ou seja, de maneira IMPESSOAL, OBJETIVA e sem prolixidade ("encher linguiça"): que a dissertação seja elaborada com VERBOS E PRONOMES EM TERCEIRA PESSOA. O texto impessoal soa como verdade e, como já citado, fazer crer é um dos objetivos de quem disserta. Na dissertação, as ideias devem ser colocadas de maneira CLARA E COERENTE e organizadas de maneira LÓGICA:
a) o elo de ligação entre pontos de vista e argumento se faz de maneira coerente e lógica através das CONJUNÇÕES (=conectivos) - coordenativas ou subordinativas, dependendo da ideia que se queira introduzir e defender; é por isso que as conjunções são chamadas de MARCADORES ARGUMENTATIVOS.
b) todo texto dissertativo é composto por três partes coesas e coerentes: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO.
A introdução é a parte em que se dá a apresentação do tema, através de um CONCEITO ( e conceituar é GENERALIZAR, ou seja, é dizer o que um referente tem em comum em relação aos outros seres da sua espécie) ou através de QUESTIONAMENTO(s) que ele sugere, que deve ser seguido de um PONTO DE VISTA e de seu ARGUMENTO PRINCIPAL. Para que a introdução fique perfeita, é interessante seguir esses passos:
1. Transforme o tema numa pergunta;
2. Responda a pergunta ( e obtém-se o PONTO DE VISTA);
3. Coloque o porquê da resposta ( e obtém-se o ARGUMENTO).
O desenvolvimento contém as ideias que reforçam o argumento principal, ou seja, os ARGUMENTOS AUXILIARES e os FATOS-EXEMPLOS ( verdadeiros, reconhecidos publicamente).
A conclusão é a parte final da redação dissertativa, onde o seu autor deve "amarrar" resumidamente ( se possível, numa frase) todas as ideias do texto para que o PONTO DE VISTA inicial se mostre irrefutável, ou seja, seja imposto e aceito como verdadeiro. Antes de iniciar a dissertação, no entanto, é preciso que seu autor: 1. Entenda bem o tema; 2. Reflita a respeito dele;3. Passe para o papel as ideias que o tema lhe sugere; 4. Faça a organização textual ( o "esqueleto do texto"), pois a quantidade de ideias sugeridas pelo tema é igual a quantidade de parágrafos que a dissertação terá no DESENVOLVIMENTO do texto.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Coesão Textual

Coesão textual
Um texto será coeso se as suas diferentes partes constitutivas estiverem articuladas e interligadas, garantindo a sua unidade semântica. A coesão textual pode ser assegurada através dos seguintes mecanismos linguísticos: — cadeias de referência; — repetições; — substituições lexicais; — conectores interfrásicos; — compatibilidade entre informações temporais e aspectuais.
Cadeias de referência Estamos perante uma cadeia de referência quando, num texto, há um ou vários elementos textuais sem referência autônoma. A sua interpretação está, por isso, dependente de outra expressão presente no texto.
1) Amava, amava as mulheres com sensualidade, estima e ternura. Sinceramente me julgava, perante elas, um sensual, um sentimental e um idealista. Decerto me não tinham inspirado grande ternura ou respeito as que até então fisicamente amara. Mas até essas, não pudera amar (amar da maneira que qualifiquei) sem uma ponta de afetividade e umas veleidades de moralista regenerador. (J. Régio, O Vestido Cor de Fogo)
A expressão nominal as mulheres e os pronomes elas, as e essas, tal como a elipse do pronome pessoal elas antes do complexo verbal tinham inspirado, formam uma cadeia de referência, uma vez que o referente dos pronomes é o mesmo do da expressão nominal. Todas as expressões reenviam para a mesma entidade extralinguística.
Podem integrar as cadeias de referência as anáforas, as catáforas, as elipses e a co-referência não anafórica.
Anáfora: expressão cuja interpretação depende de uma outra expressão presente no contexto verbal anterior.
(2) Ao longe, no alto mar, há ainda o exercício da pesca. Há lá homens. Não os vejo. (V. Ferreira, Até ao Fim) O pronome pessoal oblíquo os remete para uma expressão referida anteriormente no discurso (homens), sendo, por isso, uma anáfora. Catáfora: expressão cuja interpretação depende de outra presente no contexto verbal que vem imediatamente depois. 3) Com o meu irmão tudo foi diferente, sabe, as mulheres preferem-nos, aos filhos. (A. P. Inácio, Os Invisíveis) O pronome pessoal os (nos) remete para uma expressão que aparece posteriormente no discurso (os filhos), sendo, por isso, uma catáfora. Elipse: omissão de uma expressão recuperável pelo contexto, evitando assim a sua repetição. (4) O Luís foi à ópera, onde [ ] encontrou os amigos. (5) A final da Liga dos Campeões foi muito bem disputada, ao contrário do que aconteceu na [ ] anterior. Nos exemplos apresentados, os lugares onde as palavras foram omitidas estão assinalados pelos sinais [ ], que representam elipses. No exemplo (4), a palavra omitida é o pronome pessoal ele ou o nome próprio Luís; enquanto em (5) elidiu-se a palavra final.
Co-referência não anafórica: existe co-referência não anafórica quando duas ou mais expressões linguísticas remetem para o mesmo referente, não havendo dependência referencial de uma em relação a outra(s). (6) A morte de Raul Vilar foi muito lamentada. Todos os jornais consagraram longos artigos ao grande escultor. (M. Sá-Carneiro, Loucura) Tanto Raul Vilar como grande escultor remetem para a mesma personagem. No entanto, ambas as expressões têm referência autônoma.
Coesão lexical A coesão lexical pode ser garantida através de diferentes processos. Repetição: por não ser possível a sua substituição, a repetição da mesma unidade lexical ao longo do texto pode revelar-se necessária para a coesão do texto. (7) Professor riu. Assim passaram a manhã, Professor fazendo a cara dos que vinham pela rua, Pedro Bala recolhendo as pratas ou os níqueis que jogavam. (J. Amado, Capitães da Areia) Neste exemplo, a repetição do nome Professor é necessária para evitar a ambiguidade. Substituição lexical: para evitar repetições desnecessárias, pode substituir-se uma unidade lexical por outras que com ela mantenham relações semânticas de sinonímia (8), antonímia (9), hiponímia e hiperonímia (10). (8) O treinador referiu que o jogo correu bem. Disse ainda que estava orgulhoso da sua equipe. (9) A maior parte das vítimas de violência doméstica são mulheres. Os homens, quando agredidos, raramente denunciam a situação. (10) Na semana passada, encontrei um gatinho. O animal estava cheio de fome e sede.
Coesão interfrásica A coesão de um texto depende da interdependência semântica entre as frases que o constituem, podendo ser assegurada através de diferentes tipos de conectores. Desempenham a função de conectores palavras ou expressões que asseguram a ligação significativa entre frases/orações ou partes do texto, especificando o tipo de conexão existente (causa, tempo, contraste...). Assim, estes elementos são pistas linguísticas que guiam a interpretação do leitor ou ouvinte. 11) Quem tem a bola é o João. É ele quem vai marcar a grande penalidade. Sem o conector, são possíveis várias interpretações, por isso a sua utilização é importante para conduzir a interpretação do leitor / ouvinte, tal como se pode verificar nos exemplos seguintes: (11 a) Quem tem a bola é o João, porque é ele quem vai marcar a grande penalidade. (1 l b) Quem tem a bola é o João, por isso é ele quem vai marcar a grande penalidade. Enquanto em (1l a) o conector introduz uma relação de causa, em (ll b) introduz uma relação de consequência. Podem funcionar como conectores: — conjunções e locuções coordenativas e subordinativas (porque, no entanto...); — advérbios conectivos (agora, assim, depois...); — adjetivos (bom...); — verbos (quer dizer...); — grupos preposicionais/locuções adverbiais (pelo contrário, do mesmo modo...); — orações (para concluir, pelo que referi anteriormente...). (12) Não vou de férias, porque não acabei o relatório. (13) Vou fazer horas extraordinárias a semana toda. Agora, não me peçam para trabalhar no fim-de-semana. Apresentam-se no seguinte quadro os valores dos principais conectores:
Tipo de Conectores
Exemplos Temporais (indicam relações temporais entre as frases ou orações) quando, enquanto, por fim, depois, em seguida, antes, entretanto, então... Contrastivos (indicam relações de oposição) mas, embora, no entanto, apesar de, pelo contrário, contrariamente, por oposição... Aditivos (acrescentam informação) e, também, além disso, mais ainda, igualmente, do mesmo modo, pela mesma razão, adicionalmente, ainda... Causa-consequência (indicam uma relação causa- -efeito) porque, por isso, consequentemente, pois, portanto, logo, por conseguinte, por esta razão, deste modo, então, de maneira que... Confirmativos /exemplificativos por exemplo, de facto, efetivamente, com efeito... Explicativos/ reformulativos quer dizer, ou seja, isto é, por outras palavras... Síntese / conclusão em resumo, em suma, concluindo, para concluir... Alternativos ou, alternativamente, em alternativa...
Coesão temporo-aspectual Para que um texto seja temporalmente coeso, tem de existir compatibilidade entre informação sobre a localização temporal (expressa sobretudo pelos tempos verbais) e informação aspectual (exprime o ponto de vista do enunciador relativamente à situação expressa pelo verbo, apresentando o modo como decorre essa situação). Para que essa coesão se verifique, são necessárias as seguintes condições:
utilização correlativa ( que tem dependência mútua) dos tempos verbais: (14) Quando o Luís telefonou, a Ana saiu de casa. (14a) * Quando o Luís telefonou, a Ana sairá de casa. A agramaticalidade de (14a) decorre da impossibilidade de utilizar o futuro do indicativo tendo como ponto de referência o pretérito perfeito do indicativo. — utilização correlativa dos advérbios de localização temporal e dos tempos verbais: (15) Amanhã tenho aulas. (15a) * Amanhã tive aulas.
Um advérbio que remete para o futuro impossibilita a utilização de um tempo verbal passado. — utilização compatível dos valores aspectuais dos verbos e do valor semântico dos conectores temporais utilizados: (16) Enquanto jantou, a Luísa leu o jornal. (16a) * Enquanto chegou, a Luísa leu o jornal. O conector enquanto pressupõe uma situação contínua, não sendo, por isso, compatível com o verbo chegar, que indica uma ação pontual. — ordenação textual linear dos eventos representados no texto: (17) A Joana abriu a porta e a prima entrou. (1 7a) *A prima entrou e a Joana abriu a porta.
A sequência temporal dos enunciados deve obedecer ao nosso conhecimento do mundo. Assim, qualquer falante espera que a ação de abrir a porta anteceda a de entrar.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Faça uma boa interpretação de texto

EIS ALGUNS PONTOS FUNDAMENTAIS:
tente identificar que tipo de texto você está lendo;
verifique a ocorrência de variação linguística e analise-a;
julgue a adequação do texto à situação em que ele foi empregado;
procure identificar as relações entre as partes do texto, que denunciam sua estrutura;
identifique as estratégias linguísticas utilizadas pelo autor;
relacione o texto à cultura da época em que ele foi produzido, comparando-a com a da atualidade;
Encontre termos cujo aparecimento frequente denuncia um determinado enfoque ao assunto;
identifique expressões que o remetem a outro texto;
localize trechos que refletem a opinião do autor; (Marcas de autoria, como expliquei em sala)
identifique traços que permitem relacionar o autor a certos grupos sociais e profissionais ou a correntes ideológicas conhecidas;
procure evidências que permitem extrair conclusões não explicitadas no texto;
relacione textos apresentados, confrontando suas características e propriedades.
posicione-se diante do texto lido, dando sua própria opinião.