Note bem: os numerais traduzem, em palavras, o que os números indicam em relação aos seres. Assim, quando a expressão é colocada em números (1, 1°, 1/3, etc.) não se trata de numerais, mas sim de algarismos. Além dos numerais mais conhecidos, já que refletem a ideia expressa pelos números, existem mais algumas palavras consideradas numerais porque denotam quantidade, proporção ou ordenação. São alguns exemplos: década, dúzia, par, ambos(as), novena. Classificação dos Numerais Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Por exemplo: um, dois, cem mil, etc. Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc. Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc. Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc. Leitura dos Numerais Separando os números em centenas, de trás para frente, obtêm-se conjuntos numéricos, em forma de centenas e, no início, também de dezenas ou unidades. Entre esses conjuntos usa-se vírgula; as unidades ligam-se pela conjunção e. Por exemplo: 1.203.726 = um milhão, duzentos e três mil, setecentos e vinte e seis. 45.520 = quarenta e cinco mil, quinhentos e vinte. FLEXÃO DOS NUMERAIS Os numerais cardinais que variam em gênero são um/uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/duzentas em diante: trezentos/trezentas; quatrocentos/quatrocentas, etc. Cardinais como milhão, bilhão, trilhão, etc. variam em número: milhões, bilhões, trilhões, etc. Os demais cardinais são invariáveis. Os numerais ordinais variam em gênero e número: primeiro segundo milésimo primeira segunda milésima primeiros segundos milésimos primeiras segundas milésimas
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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Numeral
NUMERAL
Numeral é a classe gramatical que indica os seres em termos numéricos, isto é, que atribui quantidade aos seres ou os situa em determinada sequência.
Exemplos:
1. Os quatro últimos ingressos foram vendidos há pouco.
[quatro: numeral = atributo numérico de "ingresso"]
2.Eu quero café duplo, e você?
...[duplo: numeral = atributo numérico de "café"]
3.A primeira pessoa da fila pode entrar, por favor!
...[primeira: numeral = situa o ser "pessoa" na sequência de "fila"]
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Letramento
Designa-se por letramento o resultado da ação de ensinar a ler e escrever. É o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da escrita .
Surge um novo sentido para o adjetivo letrado, que significava apenas “que, ou o que é versado em letras ou literatura; literato” , e que agora passa a caracterizar o indivíduo que domina a leitura, ou seja, que não só sabe ler e escrever (atributo daquele que é alfabetizado), mas também faz uso competente e frequente da leitura e da escrita. Fala-se no letramento como ampliação do sentido de alfabetização e como prática social que favorece aos sujeitos interpretar os discursos veiculados socialmente.
O nível de letramento é determinado pela variedade de gêneros de textos escritos que a criança ou adulto reconhece. Segundo essa corrente, a criança que vive em um ambiente em que se leem livros, jornais, revistas, bulas de remédios, receitas culinárias e outros tipos de literatura (ou em que se conversa sobre o que se leu, em que uns leem para os outros em voz alta, leem para a criança enriquecendo com gestos e ilustrações), o nível de letramento será superior ao de uma criança cujos pais não são alfabetizados, nem outras pessoas de seu convívio cotidiano lhe favoreçam a atuação na sociedade grafocêntrica. Além da questão dos diferentes graus de letramento destacam-se ainda a variedade dos mesmos, podendo referir-se conforme Rojo (2012) - Multiletramento na escola. São Paulo: Parábola, 2012, a letramento digital, letramento científico, letramento visual, multiletramento, dentre outros.
Estudiosos afirmam que são muitos os fatores que interferem na aprendizagem da língua escrita, entretanto estudos recentes incluem entre estes fatores o nível de letramento. Paulo Freire afirma que "na verdade, o domínio sobre os signos linguísticos escritos, mesmo pela criança que se alfabetiza, pressupõe uma experiência social que o precede – a da 'leitura' do mundo , que aqui chamamos de letramento.
E atualmente, o ensino passa por uma revisão, haja vista que as pesquisa Provinha_Brasil tem comprovado que embora escolarizada, um volume considerável de estudantes apresenta grau insatisfatório de letramento. Ela(e) lê o que está escrito, mas não consegue compreender, interpretar o que leu e isso pode acarretar algumas limitações, pois se ele não interpreta ou compreende corretamente, ele poderá ter dificuldades de aprendizagem em diferentes disciplinas escolares. De acordo com Freire (1989, p. 58-9), “(...) o ato de estudar, enquanto ato curioso do sujeito diante do mundo é expressão da forma de estar sendo dos seres humanos, como seres sociais, históricos, seres fazedores, transformadores, que não apenas sabem mas sabem que sabem.”
Sendo assim, o professor tem um primordial papel no sentido de transformar esta pessoa alfabetizada, em uma pessoa letrada e isso se dá através de incentivos variados, no que diz respeito à leitura de diversas tipologias textuais e também utilizando-se de exercícios de interpretação e compreensão de diferentes tipos de textos, em que vários tipos de ferramentas podem ser utilizados. Podem ser usados materiais mais convencionais como livros, revistas, jornais, entre outros e materiais mais modernos como Internet, blogs, e-mails, etc. Também existem muitos jogos, materiais lúdicos e brincadeiras que incorporam a leitura e tornam o aprendizado mais natural e um pouco mais instintivo - principalmente por parte das crianças.5
Portanto, mais importante que decodificar símbolos (letras e palavras), é preciso compreender a funcionalidade da linguagem em suas representações oral e escrita, pois é assim que o sujeito exerce sua cidadania e tem mais oportunidades de agir no mundo de forma autônomo e crítica.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Separação silábica
A divisão silábica das palavras, além de representar um assunto que porventura se torna alvo de alguns questionamentos, concebe-se como fator de notável importância, dadas as habilidades que precisamos ter em situações específicas de interlocução, mais precisamente quando se trata da linguagem escrita.
Por ressaltarmos tal modalidade, torna-se conveniente compreendermos que não só a divisão das sílabas, como também os demais elementos inerentes aos postulados gramaticais, estão submetidos a regras predeterminadas de composição. Em virtude desse aspecto é que o referido artigo tem por finalidade discorrer acerca de como se dá essa divisão. Assim, vejamos: * Os dígrafos “ch”, “lh”, “nh”, “gu” e “qu” pertencem a uma única sílaba. Observe: chu – va mo – lho guer – ra quei – jo ni – nho ... * As letras que formam os dígrafos “rr”, “ss”, “sc”, “sç”, “xs” e “xc” devem ser separadas. Note: car – ro pás – sa – ro nas – cer nas – ço ex – ce – to ex – su – dar ... * Ditongos e tritongos pertencem a uma única sílaba. Confira: U – ru – guai Pa – ra – guai col – mei – a (No que se refere a este vocábulo, devemos lembrar que ele perdeu o acento em virtude da nova reforma ortográfica) he – roi – co (Idem ao comentário anterior) ... * Os hiatos são separados em duas sílabas distintas. Atenha-se a alguns exemplos: di – a ca – de – a – do mú – tu – o ... * Os encontros consonantais que ocorrem em sílabas internas devem ser separados, com exceção daqueles em que a segunda consoante é representada pelas letras “l” ou “r”. Constate: pra – to blu – sa as – tú – cia ad – mi – nis – trar ob – tu – rar ... Em se tratando de tais postulados, vale lembrar que alguns grupos consonantais que iniciam palavras não se separam. Entre eles, alguns casos representativos: pneu – má – ti – co gnós – ti – co...
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Separação silábica
Solecismo
Solecismo é uma inadequação na estrutura sintática da frase com relação à gramática normativa do idioma.
Eis alguns exemplos:
Cheguei em casa cedo. ( Cheguei a casa cedo)
Vou no banheiro. (Vou ao banheiro)
Eles são neurótico. (Eles são neuróticos)
Aqueles animais é do pantanal. (Aqueles animais são do pantanal)
Fazem seis meses que não vejo a minha mãe. (Faz seis meses que não vejo a minha mãe)
Haviam dez alunos na sala. (Havia dez alunos na sala)
Observação: O solecismo é classificado como um vício de linguagem.
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